quinta-feira, abril 17, 2008

Não me venham com essa de Tupi, nem de Carioca...

O petróleo brasileiro está é na Amazônia. E não falo no sentido figurado não. Temos lá petróleo a pouca profundidade, de boa qualidade e em grande quantidade. Ou alguém duvida que aquela porrada de terras governamentais é para usufruto dos índios somente? Alguém acredita, piamente, que Sivam; aumento da presença do exército na região e programas de infra-estrutura destinados ao norte são políticas apenas de defesa da mata? Será que só a Venezuela, bolívia e, recentemente, Colômbia podem se beneficiar das jazidas amazônicas? Ora, veremos!

Vamos lá, por partes, para que vocês me entendam direitinho. Certa feita, um senhor carioca me confidenciou, que uma propriedade sua no Pará (!?) vertia petróleo em vários pontos, próximos de cursos d'água. Não fosse ele ter se disposto a uma viagem de ida e volta no bondinho da Lapa o segredo nunca seria revelado. Um segredo de bondinho é para ser levado a sério. Até porque ele parte do lado da sede da Petrobras. Eis outro argumento fortíssimo.

Talvez a Amazônia seja mais ou menos como aquela história de que os maiores campos de petróleo no mundo estão nos EUA. Prospectados e lacrados, à espera de um colapso na produção mundial, enquanto a maior economia do mundo drena o sangue negro direto das veias árabes e latino-americanas. E, se quiserem, injeta uma linfa mais doce, gaseificada e também negra. A coca-cola que dopa gerações.

Tudo isso para dizer que estão é te enganando, pequeno brasileiro. Você que vive num mundo flex, com uma moral flex, educação flex. Substituíram o jeitinho pelo flex. Você que acredita no etanol, espere até surgir etanol de árvore. Aí o Canadá será imbatível, isso vai ser dentro de dez anos, amigo. Enquanto isso, o petróleo, bem, o que não está a alguns mil metros de profundidade marinha está em terras indígenas, ou sob a ingerência de ONGs internacionais. Alguém, por favor, me diz o que está acontecendo? É isso que quero saber. E podem colocar o pré-sal onde bem entenderem.

terça-feira, abril 08, 2008

Retomando 2

Alguém, uma vez, disse que é preciso persistência. Algum babaca aí. Certamente desistiu de repetir a frase, tanto tempo faz que não a ouço.

Hoje resolvi escrever de volta para o nada que me lê fielmente todos os dias. Sei que você está cansado dos mesmos posts de tempos passados. De colaborações malfadadas a jornais minúsculos e de uma fama que nunca veio nem nunca voltou. Pois aqui estou eu, de volta, qual Maluf depois de uma entrevista. Como Álvaro Dias depois da cavalgada professoral.

Não, já não me interesso mais pelos políticos da terra das araucárias. Aqui, onde os cafezais já reinaram (e onde hoje, o açúcar está fazendo a festa) os Dias melhores, aparentemente vieram. Tudo bem, houve aí um tropeço no meio do caminho. Nosso ilustre senador confirmou o vazamento de informações à imprensa. Se não confirmou, deu fortes indícios. Chamem o encanador!

A política desvairada da paulicéia divide-se, aparentemente, e digo isso com toda a superficialidade que me cabe, entre síndicos e sindicalistas. Kassab = síndico. Marta (ao menos para a turma do Capão Redondo) = sindicalista. É isso aí, mano.

Espere ansioso amigo niilista. Vácuos gordos virão.